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A comunicação trata de um estudo que caracteriza o movimento cultural hip hop como uma agência de letramento e seus ativistas, em suas comunidades de pertença e naquelas com as quais estão em contato, como agentes de letramento. Tomando por base uma perspectiva sócio-histórica. As análises explicitam que os letramentos singulares praticados por ativistas do hip-hop tem lhes permitido redimensionar suas atividades, ressignificando papéis e lugares sociais a eles atribuídos por uma sociedade ainda marcada por desigualdades raciais e sociais como no Brasil. A metodologia assumida na pesquisa contou com dados gerados por meios de questionários, rodas de conversa, entrevistas individuais e autobiográficas, além de materiais produzidos pelos grupos tais como DVDs, CDs, fanzines, letras de rap, projetos e roteiros de palestras e oficinas. As análises realizadas evidenciaram a existência de uma reinvenção de práticas de usos da linguagem que os sujeitos realizam levando em conta as experiências educativas de que partilham na esfera escolar - como estudantes levando em conta as esperiências educativas – as produzidas na esfera do cotidiano cotidiano, e as engendradas pelos movimentos sociais negros, tornando-as próprias, o que pode contribuir para repensar os múltiplos letramentos dentro e fora da escola. A configuração desse conjunto de práticas sociais da língua escrita, oral e imagética mostra-se não linear, multimodal, heterogênea e crítica, o que nomeio como letramentos de reexistência, uma vez que os ativistas responsivamente questionam, contestam, criam e propõem alterações nos moldes e nos espaços já ratificados e socialmente legitimados em relação aos usos da linguagem em sociedade.