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A cidade de Belém, Pará, Brasil, Amazônia, sediará a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro da ONU sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), em 2025. No centro dos debates os governos e as organizações sociais, em arenas distintas discutirão o fortalecimento da agenda para a adaptação/conservação da biodiversidade e do clima, visando a concertação de compromissos entre as nações que garantam a transição energética a qual requer uma economia de baixo carbono, como a bioeconomia, para a redução do GEE, a fim de garantir as condições de segurança para a sobrevivência da vida. Entre as discussões relevantes, neste contexto de formação de agendas, este artigo, no entanto, examina o tema da Segurança a partir da literatura restrita aos conceitos de Segurança Ambiental Global (SAG), Segurança Internacional (SI) e propõem, com efeito, normativamente, um conceito de Segurança Ambiental Global e de Segurança na/da Amazônia no interior dos Estudos de Segurança Internacional (ESI) e da literatura sobre Segurança Ambiental (SA) no âmbito das Ciências Ambientais. A ideia é criar links e interfaces entre distintas áreas do conhecimento científico, tendo como pano de fundo as mudanças climáticas sob o prisma da Geopolítica. A organização, sistematização e tratamento dessa literatura supõe que a contribuição da Escola de Copenhague promete as interações teóricas entre política, meio ambiente e pensar possíveis conflitos clássicos e assimétricos, resultantes dos antagonismos de interesses em jogo protagonizados por players globais na disputada pelos danos e perdas com a transição energética, que consiste na competição por fontes de fornecimento de novos materiais, áreas de influências geopolíticas, mercados consumidores e, principalmente por uma corrida armamentista em evolução com a formação de grandes alianças militares e, sobretudo, pensar o lugar da Amazônia no centro de possíveis disputas.