Search
Browse By Day
Browse By Person
Search Tips
Personal Schedule
Change Preferences / Time Zone
This paper seeks to trace the history of the concept ‘hard line’ in the early days of Brazil’s military regime (1964-1985), looking into the rhetoric and ideological manifestations by members of the Brazilian Armed Forces and civil society who identified themselves in stark opposition to what they regarded as the “soft” approach of the first military presidency, that of the President Castello Branco (1964-1967). By contrasting Castello Branco’s perceived intellectualism and strong links with the United States as unpatriotic and anti-revolutionary, civil and military hard liners regarded their proclivity toward “action” as the truly and only revolutionary way for fighting off communist subversion and corruption in Brazilian society. Through conversations with the so-called “hard line” purists, as well as by attending political meetings and gatherings organized by different hard line groups during the Castello Branco period, officials of the US Embassy and US Consulates across Brazil were able to get privileged and first-hand access to the thinking and the worldview of these Cold War revolutionaries, opening new perspectives as to the how divisions within and between the Armed Forces and the country’s civil society shaped Brazil’s growing path toward authoritarianism in the 1960s.
Este artigo procura traçar a história do conceito de "linha dura" nos primeiros dias do regime militar brasileiro (1964-1985), analisando a retórica e as manifestações ideológicas de membros das Forças Armadas e da sociedade civil brasileira que se identificavam em forte oposição ao que consideravam a abordagem "suave" da primeira presidência militar, a do presidente Castello Branco (1964-1967). Contrastando o intelectualismo e as fortes ligações de Castello Branco com os Estados Unidos como antipatrióticos e anti-revolucionários, os civis e militares da linha dura consideravam a sua propensão para a "ação" como a verdadeira e única forma revolucionária de combater a subversão comunista e a corrupção na sociedade brasileira. Através de conversas com os chamados puristas da "linha dura", bem como participando de reuniões políticas e encontros organizados por diferentes grupos da linha dura durante o período Castello Branco, funcionários da Embaixada e dos Consulados dos EUA em todo o Brasil puderam ter acesso privilegiado e em primeira mão ao pensamento e à visão de mundo desses revolucionários da Guerra Fria, abrindo novas perspectivas sobre como as divisões dentro e entre as Forças Armadas e a sociedade civil do país moldaram o caminho crescente do Brasil em direção ao autoritarismo na década de 1960.