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Em relação ao surgimento de narrativas de cunho autobiográfico, mas também comunitário, atribuídas a autores(as) ameríndios(as), mas que são mediadas / elaboradas / organizadas / estruturadas por agentes “brancos” já foram apontadas algumas características comuns, em textos atribuídos a Rigoberta Menchú e Davi Kopenawa: 1) são dirigidos a um público não indígena; 2) descrevem elementos da cultura ameríndia; 3) apresentam fatos históricos referentes ao encontro da cultura ameríndia com a cultura abrangente, em seus respectivos países, partindo de uma perspectiva indígena; 3) foram originalmente publicados em línguas diferentes daquelas de seus autores ameríndios – ou seja, foram mediadas por tradução; 4) foram organizados e estruturados por membros da cultura abrangente, vinculados à Antropologia ou Etnologia.
Em nossa apresentação, pretendemos discutir brevemente estas questões, conforme se apresentam em narrativas ameríndias contemporâneas.