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Esta comunicação aborda artistas contemporâneas brasileiras que trabalham com Arte e questões politicas, sociais em pro da democracia e liberdade de expressão. Para tanto pretendo examinar as formas de respostas de artistas brasileiras à ditadura brasileira ao período bolsonarista. Artistas que viveram na ditadura e na contemporaneidade tiveram suas obras ou exposições censuradas, agredidas, ameaçadas de morte. As artistas, através de performances, pinturas, usaram a sua obra mesclando linguagens entre símbolos políticos, religiosos, críticas a ditadura, ou ao governo de Bolsonaro.
Ao analisar as práticas artísticas de resistência na luta da democracia brasileira durante a ditadura ao bolsonarismo, elucida-se a vitalidade e a criatividade da produção artística antiautoritária. A censura branca criada durante o governo Bolsonaro, não estabelecida oficialmente na arte brasileira, mostra o perigo à democracia, além do avanço de movimentos de direita com discurso ultraconservador e antidemocrático, contra conteúdos políticos de esquerda e religiosos. Esses fatores, em conjunto, culminaram no ato golpista do dia 8 de janeiro de 2023. Este ato antidemocrático ficou marcado como um fenômeno da História do Brasil, que tem uma democracia recente.
Apesar da censura, desde a ditadura militar no Brasil aos tempos bolsonaristas, artistas tiveram a coragem de se levantar para mostrar suas vozes para que haja uma sociedade livre. Para tanto, pretendo examinar como a arte política pode desenvolver estratégias de resistência. Outrossim, discutir como a arte ativista pode cultivar um potencial transformador para a ideia e a prática de uma vida democrática, respeitando as instituições e os valores democráticos.