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Ao longo do presente ensaio, exploro a experiência do as Pessoas, um grupo de criação literária em português composto por falantes de diversos níveis em Albuquerque (Novo México), no ano letivo de 2022. O grupo se formou por outro estudo, de objetivo de avaliar o desenvolvimento da competência linguística juntamente da cultural em cinquenta falantes de português. A metodologia original sistematizava a separação língua-história e história-cultura. Após mudanças de calendário e avaliações do ACTFL [American Council of Teaching of Foreign Language], alguns participantes deixaram o estudo. Restou um grupo de oito pessoas conectadas por um interesse pelo português e um grupo de WhatsApp. Isso fundou o grupo de criação literária as Pessoas. Na Abordagem Comunicativa de ensino de idiomas, enfatiza-se a interação como meio e fim do ensino, e foi este objetivo dos encontros do as Pessoas. Afastando os paradigmas gramaticais, buscou-se a cooperação literária, o que resultou em interferência e experimentação linguísticas. Sacou-se a centralização da pessoa discente enquanto mediadora, focando-se no movimento do próprio grupo. O grupo se borra em seu dialeto próprio, numa fronteira trilíngue da impossibilidade da linguagem. Após análise de amostras, uma fala de particular interesse termina no argumento Wittgensteiniano da linguagem privada. Paralelamente, outros participantes relataram uma espécie de experiência fora da linguagem (como a ideia de “experiência fora do corpo”). Inicialmente como assistente, depois mera relatora, analiso e contrasto amostras e entrevistas de dentro deste grupo, que foi encerrado no verão de 2023.