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Esta apresentação tem por objetivo a reflexão sobre as dinâmicas dos processos de construção de palestinidades entre mulheres “palestino-brasileiras” que realizaram o “retorno” à Palestina. Atualmente, segundo os dados da Embaixada Brasileira de Ramallah, cerca de 5.000 pessoas de nacionalidade brasileira residem na Cisjordânia. Entre estas pessoas, uma parcela significativa é de pessoas nascidas no Brasil, todavia de origem palestina, materna, paterna ou ambas. Trata-se de uma comunidade “retornada”, com concentração nas cidades de Betunia e Masra Sharkia, região de Ramallah. O “retorno” é um significante das palestinidades em diáspora na América Latina. A primeira hipótese é que as mobilidades de retorno produzem novas formas de palestinidades distintas daquelas acessadas e construídas em diáspora. A segunda hipótese é que mulheres palestinas retornadas criam espaços e formas distintas de fazer lar/casa e formas de ser na Palestina, que evocam noções de autorreconhecimento e pertencimentos identitários atravessadas por gênero, raça, classe, nacionalidade e geração. A apresentação é baseado em observação participante e entrevistas com interlocutores previamente acessados a partir de trabalho de campo exploratório no ano de 2022 na Palestina, em Ramallah e região e no trabalho de campo que analisou as dinâmicas de (i)mobilidade de palestinos no Brasil.