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Esta comunicação recupera a história da ocupação de um território periférico do estado do Rio de Janeiro fundado em 1565 por colonos portugueses. O foco da pesquisa está no movimento de seus moradores que buscam nas relações socioeconômicas ancestrais a base de sua sobrevivência nos dias atuais. Com a pesquisa, primeiramente, procuramos evidenciar como a luta pelo reconhecimento e legitimidade das histórias e das memórias locais, bem como a possibilidade de aquisição de direito acionando a legislação antirracista, vem conformando a pauta de pequenos núcleos de movimentos sociais. Assim, resgata-se evidências históricas de populações que utilizaram de diversas estratégias de resistência para manterem-se isoladas e protegidas dos tipos de violência que as frentes colonizadoras lhes impunham, inclusive a escravidão. Constitui um movimento dialógico o mapeamento das origens afro-indígenas de específicos territórios. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é identificar e dar a conhecer a origem afro-indígena do município de Magé. Uma localidade cujos primeiros habitantes foram indígenas e que tem hoje três quilombos titulados; aonde populares conservam regimes distintos de conhecimentos sobre o ambiente, as vidas e o funcionamento do mundo legados daqueles povos originários e africanos.