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Esta comunicação conecta o trabalho de artistas/ativistas mulheres de cor com a defesa de direitos materiais (terras, recursos naturais) e imateriais (espiritualidades, saberes curativos) de povos Afro e indígenas no Brasil contemporâneo. Nessa apresentação, debato o paradoxo exclusão/inclusão que determina a participação de populações historicamente marginalizadas na sociedade como um todo, assim como perspectivas conservadoras sobre a segregação entre essas populações como vem sido determinada pelo estado brasileiro e estudos nas áreas de literatura, historia e antropologia. No meu trabalho, me enfoco em processos de produção e circulação coletivos de escritoras como Mel Duarte para propor uma interrupção de formas hegemônicas de pensar questões Afro-indígenas e para delinear processos inovadores de construção dos “comuns” – o meio ambiente, seus produtos e recursos; códigos, linguagens, afetos, informação e formas de saberes (Hardt and Negri). No meu trabalho, demonstro a emergência de um espaço em que poesias e práticas se combinam ou coexistem. Ao explorar o compromisso dessas artistas com movimentos sociais e organizações da sociedade civil e analisar como perspectivas políticas se transformam em atos de escrita e performance, demonstro como produções artísticas se convertem em arena de ações concretas para preservar territórios e espiritualidades tradicionais no Brasil.