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Na literatura brasileira, como em outras literaturas, os procedimentos regrados ou práticas metódicas para a produção de narrativas - mais evidentes ou destacados em determinados períodos - com frequência tornam mais acessível aos membros de uma comunidade geolocalizada o próprio sentido atribuído a elas. Contar uma estória, ou compreendê-la, é sempre ir além da suposta individualidade pessoal do escritor ou do leitor: é fazer um certo uso da herança cultural em que se enraíza a própria existência da narrativa, como uma forma possível de dar sentido ao real. Contar uma estória, ou compreendê-la, pressupõe o conhecimento dos meios e modos de produzir sentido em determinada cultura, o que não significa legitimar esta cultura nos termos em que a tradição anterior a considerava.
Nesta mesa, pretendemos tratar de narrativas contemporâneas brasileiras que podem ser enquadradas em diferentes categorias.
Narrativas ameríndias contemporâneas: questões teóricas e casos particulares - Jose Luis Jobim, Universidade Federal Fluminense
Tupinilândia: a existência desaparecida ou monumento negativo na ficção brasileira contemporânea - Rogerio Lima, Universidade de Brasilia
Configurações do deslocamento em A morte e o meteoro e O riso dos ratos, de Joca Reiners Terron - Andre Cabral de Almeida Cardoso, Universidade Federal Fluminense
Ficçōes de arquivo: narrativas contemporâneas e resgate da memória familiar - DIANA KLINGER, UFF