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O texto se propõe a recuperar as experiências compartilhadas no mundo do trabalho com trabalhadores indígenas, escravos negros e africanos livres na Amazônia oitocentista. Pretende identificar as diferentes modalidades pelas quais esses homens e mulheres foram inseridos no mundo do trabalho na região acompanhando, também, as estratégias locais quanto ao uso do trabalho compulsório das populações indígenas com a finalidade de buscar experiências em comum que conectaram índios e africanos. Ao fazer isso, a intenção é aproximar tais experiências a outras formas legais de compulsão ao trabalho na Amazônia para problematizar a noção de “precarização da liberdade”, formulada por Sidney Chalhoub. Com esta perspectiva, o trabalho se alinha a um esforço historiográfico que se propõe a lançar luz sobre estas outras experiências de escravidão e liberdade no Império Brasileiro e, ao mesmo tempo, colocar em cena as trajetórias desses indivíduos em áreas de fronteira e, até aqui, bem pouco investigadas nessa perspectiva.