Resistencias/ re-existências: ‘Somos negros, migrantes, mulheres e trans’. Ações culturais, políticas e comunicacionais de jovens na cidade de São Paulo

• In Event: Memorias, resistencias y re-existencias juveniles e infantiles en los procesos de territorialización de paz

Abstract

Vinculado a CLACSO - Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (GT Juventud e Infancia: prácticas políticas y culturales, memorias y desigualdades en el escenario contemporáneo - 2016/2019) e ao Grupo de Pesquisa CNPq Imagens, Metrópoles e Culturas Juvenis (desde 2006) o trabalho tem por objetivo a compreensão e análise sobre as formas de resistir e re-existir de coletivos juvenis na cidade de São Paulo (Brasil).
Jovens impactados, neste momento, pelas instabilidades política, social e econômica que atravessam o país; pelas incertezas que ameaçam direitos e conquistas sociais; pela fragilidade do processo democrático; pelo avanço do projeto neoliberal; e pelo desmanche gradativo de políticas públicas voltadas para as juventudes.
Jovens que vivem em conflito permanente com as múltiplas urbanidades e com o confronto entre a metrópole planejada, higienizada, mercantilizada e a cidade ocupada. Jovens e coletivos juvenis pressionados, excluídos e assassinados por suas condições de subalternidade relacionadas à etnia, ao gênero, ao ser migrante, imigrante, refugiado.
Nesse contexto, o problema que orienta a investigação é: baseada na afirmação e reafirmação contundentes de suas identidades étnicas, de gênero e de suas condições de migrante, imigrante, refugiado os jovens resistem, negociam e re-existem ocupando a cidade e transformando suas práticas culturais – produzidas e apropriadas na vida cotidiana – em potentes ferramentas políticas de enfrentamento da exclusão, da invisibilidade, da incerteza, da morte anunciada.

Author

• Silvia Helena S Borelli, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo