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O Programa Farmácias Vivas, originado na academia (1980) e institucionalizado no Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro (2010), visa oferecer assistência farmacêutica fitoterápica por meio de atividades educativas, de produção de plantas medicinais e distribuição de fitoterápicos. São um tipo de farmácia de manipulação, mas com disposição de fitoterápicos ao SUS, sem comercialização. O Programa busca conectar diversos atores como comunidade, secretarias de saúde, cooperativas de produtores e instituições da CTI – universidades e centros de pesquisa etc. Estes últimos desempenham um papel importante no uso, produção e disseminação do conhecimento científico. O objetivo deste trabalho é explorar como as instituições da CTI estão atuando no Programa em casos selecionados, no marco dos sistemas técnicos biossociais, uma vez que as Farmácias Vivas integram elementos sociais, como a saúde pública, com elementos biológicos, como as plantas medicinais, e artefatos biotecnológicos - representados pelos fitoterápicos. Este trabalho faz parte de uma pesquisa em curso que usa metodologia descritiva, quantitativa e qualitativa, baseada na consulta a fontes secundárias de informação. Os resultados preliminares permitiram identificar 141 Farmácias Vivas no Brasil, das quais 32 contam com a participação destas instituições que exercem essencialmente duas atividades: ensino e fornecimento de infraestrutura e recursos humanos. Espera-se contribuir para a compreensão do papel das instituições da CTI na formação e capacitação de profissionais na produção de fitoterápicos, no avanço do conhecimento relativo à biodiversidade do país, bem como na valorização das plantas medicinais e dos biomas onde elas se encontram e dos conhecimentos associados no contexto da sustentabilidade.